Com apoio do Programa Cientista do Nosso Estado (FAPERJ – processo E-26/200.987/2021) foi realizado o projeto que tem como título Por uma história da disciplinarização da Linguística nas Universidades do Rio de Janeiro. Constituição dos saberes linguísticos, consolidação institucional, circulação e testemunhos. Este projeto foi proposto em 2021 e, em 2024 foi encerrado ‘formalmente’, sendo que a prestação de contas e o relatório técnico estão sendo enviados para a Faperj em maio de 2025. Ao longo dos anos de duração do projeto, quatro bolsistas de Iniciação Científica (FAPERJ) participaram ativamente da organização do arquivo da pesquisa e colaboraram na construção das linhas do tempo.
Esse projeto apresenta como proposta uma descrição, estudo e análise sobre o processo de disciplinarização e, consequente, institucionalização da Linguística no estado do Rio de Janeiro. Em linhas gerais, a proposta visa (re)constituir histórica e comparativamente o modo como as ideias linguísticas circulavam no Rio de Janeiro na década de 40 do século XX, até sua institucionalização nas faculdades de Letras. Especificamente, toma-se como locus de observação a institucionalização dos cursos de Letras nas seguintes universidades: Pontifícia Universidade Católica do Rio (PUC-Rio), da Universidade Federal Fluminense (UFF), Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), da Universidade Federal Rural (UFRRJ) e da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO) e da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Para realizar essa pesquisa, inscrevo-me na articulação de dois campos teóricos – História das Ideias Linguísticas e Análise do Discurso.
Há mais ou menos dez anos atrás, fiz minha progressão para titular no Departamento de Ciências da Linguagem da UFF. Um dos requisitos para ser aprovada para a classe E – professora titular – foi redigir, apresentar e defender publicamente, perante uma banca formada por professores de fora do meu programa de PG na UFF, um memorial no qual tinha de explicar meu percurso formativo (graduação, mestrado, doutorado e pós-doutorado), justificar as pesquisas realizadas e os produtos (artigos, capítulos e livros) que delas resultavam.
Ao redigir meu memorial fui retomando as ideias linguísticas em circulação entre 1978 e 1996 (percurso da graduação ao doutorado) e percebendo as diferenças entre a formação oferecida pela PUC-RJ e pela UFRJ (graduação em Letras e PIBIC no Censo da Variação Linguística, respectivamente), e pela UNICAMP (onde fiz mestrado e doutorado). O convívio com diferentes professores em distintas instituições impactaram significativamente minha formação como linguista. Além disso, ocupar esta posição de titular foi um ponto de partida para participar de bancas de vários colegas e, desta forma, ler outros memoriais, outras histórias formativas, outros (des)encontros com ideias linguísticas em circulação, outros percursos de institucionalização da Linguística. Assim pensando, me propus a organizar um arquivo com documentos públicos sobre o percurso histórico de institucionalização dos cursos de Letras no Rio de Janeiro e verificar como que a Linguística, como disciplina, passou a fazer parte destes cursos. A leitura dos memoriais, por sua vez, a qual será desenvolvida na segunda parte do projeto, visa contrapor aos percursos institucionais a presença de trajetos e modos de circulação dos saberes específicos linguísticos não lisíveis nos documentos em análise.
Esse projeto tem como proposta (re)constituir histórica e comparativamente o modo como teorias sobre as línguas e sobre a linguagem começaram a circular no Rio de Janeiro na década de 40 do século XX, até sua institucionalização nos cursos (1) de Letras. Serão observados, descritos e analisados os processos que institucionalizam cursos de Letras e, neles, a disciplinarização da Linguística. A análise incidirá em portarias, regulamentos e decretos federais bem como decisões institucionais internas de cada universidade que viabilizam a disciplinarização da Linguística. Serão analisados os seguintes cursos: Universidade Federal Fluminense (UFF), Pontifícia Universidade Católica do Rio (PUC-RJ), Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO) e Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). No contraponto ao discurso institucional, e colocando como parâmetro o modo de transmissão dos saberes linguísticos constituídos, objetivo mapear e analisar os percursos das teorias de linguagem no modo como elas significam em termos das trajetórias pessoais de linguistas.
Para realizar esse projeto de pesquisa, inscrevo-me na articulação de dois campos teórico-metodológicos: História das Ideias Linguísticas e Análise do Discurso. Estes dois campos, uma vez articulados com suas aproximações e distinções produtivas, dão sustentação aos estudos, pesquisas, orientações e publicações que venho desenvolvendo há 30 anos (cf. lattes).
Uma revisão da literatura indica duas vertentes de pesquisas já realizadas. Alguns trabalhos já publicados mais confirmam a ausência de pesquisas sistemáticas do que apresentam as condições que propiciaram a constituição dos estudos da linguagem como estudos linguísticos formalizados em disciplinas nos cursos superiores do Brasil como um todo. Castilho (1963), Borges Neto (2005) e Altman (1996, 2012) mostram que há muito a ser feito nessa direção. Os autores mencionados, em sua maioria vinculados ao campo da Epistemologia e da Historiografia Linguística, afirmam a existência de uma lacuna sobre os processos de institucionalização da Linguística no Brasil de uma forma geral, assinalando a presença de estudos pontuais sobre a USP.
Por outro lado, Orlandi e Guimarães (2001, 2002, 2014), responsáveis pela abertura para os estudos em História das Ideias Linguísticas no Brasil (cf. Auroux, 1992), desde 1987 coordenam uma produtiva equipe de pesquisadores, que, aos poucos, está constituindo um grande arquivo sobre a híperlíngua brasileira, sobre os instrumentos linguísticos de gramatização (dicionários, e-dicionários, gramáticas, manuais e livros didáticos, dentre outros materiais) além de discursos institucionais (pedagógicos, políticos, jornalísticos) que atuam na institucionalização e circulação das ideias linguísticas (2). Os projetos que se inscrevem nesse domínio buscam compreender discursivamente como e em quais condições ideias e teorias entram em circulação, podendo vir a constituir saberes legitimados institucionalmente como teorias sobre as línguas e sobre a linguagem. Um dos interesses é descrever e compreender os estados de produção do conhecimento e suas mudanças. Entende-se que, em cada estado, relativo a domínios de pensamento determinados historicamente, são produzidos efeitos de verdade para certas teorizações. Para esse campo teórico-metodológico da História das Ideias Linguísticas, em sua interface com a Análise do Discurso, produção de conhecimento é construção histórica descontínua, com efeitos na produção de saberes, estes últimos tomados em suas particularidades.
O termo ‘ideias’, menos engajado do ponto de vista normativo-formalizado, porém mais aderido aos diferentes modos que os saberes podem ter nos processos históricos e culturais (Colombat, Fournier, Puech, 2010), quando inserido na expressão ‘ideias linguísticas’ (Auroux, 1992) designa de forma ampla todos os modos de apreender-estudar fenômenos linguageiros relativos às línguas e à linguagem, alguns dos quais podem ou não vir a se constituir em saberes estabelecidos, construídos, legitimados e transmissíveis enquanto teoria.
As ideias linguísticas e sua circulação, aquelas ideias que ganham corpo na formulação de determinados saberes linguísticos legitimados historicamente e que funcionam produzindo efeitos de verdade, têm sua materialidade inscrita na língua, ou seja, encontram-se formuladas em artigos científicos e em programas de curso que consolidam o modo como tal saber foi disciplinarizado e institucionalizado.
Os trabalhos coordenados por Guimarães e Orlandi têm se voltado para a análise da historicidade de inúmeros processos, dentre os quais destaco alguns: 1) a formulação de políticas de línguas desde o período colonial; 2) a (des)colonização linguística e o estabelecimento de normas ortográficas; 3) a produção de conhecimento sobre a língua portuguesa, as periodizações e a fundação de determinadas instituições escolares, os colégios notáveis; 4) a formulação de gramáticas e dicionários no Brasil; 5) a constituição de uma autoria gramatical brasileira; 6) os censos linguísticos e congressos sobre língua falada; 7) o estabelecimento de normas como a NGB; 8) a organização de congressos e conferências; 9) a institucionalização da Análise do Discurso em algumas regiões (3); 10) os livros didáticos de Língua Portuguesa e a consolidação de diretrizes nacionais para seu ensino; com aporte linguístico; e 11) a manualização das teorias Linguísticas com autores brasileiros. Também há um volume expressivo de estudos sobre o papel de Mattoso Câmara no que se refere à entrada dos estudos linguísticos no Brasil e seu papel na institucionalização da Linguística. Dentre tais numerosos e consistentes estudos (citados no parágrafo anterior em suas temáticas), localizamos apenas duas propostas que aproximam-se, em parte, do projeto em tela. Uma, organizada pelo Departamento de Linguística da UERJ, e outra, de Ferreira, cuja tese de doutorado é de 2009, com a primeira edição em livro publicada em 2013 pela RG, e a segunda edição, em 2020, pela Pontes. O objetivo de Ferreira foi estudar a constituição da linguística. Para compreender essa história, a autora constrastou momentos diferentes da institucionalização da linguística na Unicamp, primeiro entre as ciências humanas, no IFCH, e depois no IEL, junto com a teoria literária. Tanto as ciências humanas quanto a teoria literária são analisadas em razão de suas relações de diálogo/debate com a linguística, mas elas mesmas não são analisadas profundamente.
Propus, então, uma pesquisa que contrapõe o discurso institucional, oficial e público, que constitui a historicidade da presença da Linguística nos cursos de Letras, em relação ao transmissível que se pode depreender na singularidade do testemunho (os memoriais), ou seja, do sujeito que sofre os efeitos da institucionalização.
1 Estou utilizando o termo ‘curso’ de forma genérica uma vez que as diferentes instituições vão designar as Letras de maneiras distintas, conforme as políticas de cada projeto pedagógico como: Instituto de Letras (UFF e UFFRJ), Departamento de Letras (PUC-RJ), Faculdade de Letras (UERJ), e Escola de Letras, (UNIRIO).
2 A bibliografia deste projeto está dividida entre referências bibliográficas consultadas e o levantamento daquelas que serão consultadas quando do início dos trabalhos. Na bibliografia deste projeto faço
referência a um conjunto de pesquisas já realizadas e publicadas sob orientação de Amanda Scherer (UFSM) e, também, outros trabalhos já publicados por pesquisadores de outras instituições.
3 Na bibliografia deste projeto faço referência a um conjunto de pesquisas já realizadas e publicadas sob orientação de Amanda Scherer (UFSM) e, também, outros trabalhos já publicados por pesquisadores de outras instituições. Um trabalho próximo ao que se propõe com o projeto em tela é o de Ferreira (2009), que formulou como objeto de investigação a constituição da Linguística e da Teoria Literária na UNICAMP.
Tendo em vista a periodicização dos estudos de português no Brasil (Guimarães, 1996), nosso projeto pode ser localizado nos dois períodos que sucedem à gramatização do Português (com a presença de uma autoria gramatical, conforme Orlandi), em condições de produção de circulação de ideias teóricas que prescindem de discussões sobre a necessidade de um purismo para a língua falada no Brasil.
Em termos da circulação das ideias linguísticas (4), é possível assinalar que, já na ditadura Vargas, 1931, o decreto n. 19581/31 (Ministério da Educação e Saúde Pública), legisla sobre as universidades brasileiras instituindo que as principais, as de base, seriam as Faculdades de Direito, Engenharia e Medicina. A USP é fundada em 1934 e, já nesse momento, é criado o primeiro curso de Filosofia, Ciências e Letras. É durante o período compreendido entre 1934 e anos sessenta que se iniciam discussões sobre os fundamentos teóricos, a estruturação curricular, os programas, as bibliografias e as ementas tendo em vista a formação superior de professores de português para nível médio. Em 1935, no Rio, a recém-fundada Universidade do Distrito Federal incluiu uma Escola de Filosofia e Letras. Conforme Ferreira (2009), Mattoso Câmara estudou nessa filologia nesta Escola e, depois, deu um curso de Linguística. Com o fechamento da Universidade em 1938 e a criação da Universidade do Brasil, em 1937, esse curso de Linguística parou de ser ministrado. Mattoso, em 1948, foi convidado para dar aulas na Faculdade de Filosofia, posteriormente também deu aulas na PUC-Rio e, em 1958, participou da fundação do Setor de Linguística do Departamento de Antropologia do Museu Nacional.
No Rio de Janeiro, dois dos cursos de Letras que constituem nosso objeto de estudo foram fundados na década de 40, sendo que o Instituto de Letras da UFF foi fundado em 1946 e começou a funcionar em 1947, enquanto que o curso de Letras da PUC (fundada em 1940) fazia parte da Faculdade de Filosofia, assim como os cursos de Geografia e História, Filosofia, Ciências Sociais e Pedagogia. Como contraponto à presença das ideias linguísticas nesses cursos fundados há mais de 50 anos, os outros dois cursos de Letras, também objeto de nossa investigação, são bem mais recentes: a UFRRJ, fundada em 1910, propõe em 2009 seu primeiro curso de Letras. Igualmente jovem, o curso de Letras da UNIRIO foi fundado em 2010.
Nos artigos Mariani (2025) e Mariani et alii (2025), que se encontram na aba ‘publicações’, é possível ler os desdobramentos do percurso de institucionalização dos cursos de Letras e de disciplinarização da Linguística no Rio de Janeiro.
4 Ideias linguísticas em suas diferenças com ideias filológicas e/ou gramaticais. Observe-se que há, também, uma proposta de periodicização de R. Cavallieri, pesquisador do grupo de Historiografia Linguística.
Tendo em vista a periodicização dos estudos de português no Brasil (Guimarães, 1996), nosso projeto pode ser localizado nos dois períodos que sucedem à gramatização do Português (com a presença de uma autoria gramatical, conforme Orlandi), em condições de produção de circulação de ideias teóricas que prescindem de discussões sobre a necessidade de um purismo para a língua falada no Brasil.
Em termos da circulação das ideias linguísticas4, é possível assinalar que, já na ditadura Vargas, 1931, o decreto n. 19581/31 (Ministério da Educação e Saúde Pública), legisla sobre as universidades brasileiras instituindo que as principais, as de base, seriam as Faculdades de Direito, Engenharia e Medicina. A USP é fundada em 1934 e, já nesse momento, é criado o primeiro curso de Filosofia, Ciências e Letras. É durante o período compreendido entre 1934 e anos sessenta que se iniciam discussões sobre os fundamentos teóricos, a estruturação curricular, os programas, as bibliografias e as ementas tendo em vista a formação superior de professores de português para nível médio. Em 1935, no Rio, a recém-fundada Universidade do Distrito Federal incluiu uma Escola de Filosofia e Letras. Conforme Ferreira (2009), Mattoso Câmara estudou nessa filologia nesta Escola e, depois, deu um curso de Linguística. Com o fechamento da Universidade em 1938 e a criação da Universidade do Brasil, em 1937, esse curso de Linguística parou de ser ministrado. Mattoso, em 1948, foi convidado para dar aulas na Faculdade de Filosofia, posteriormente também deu aulas na PUC-Rio e, em 1958, participou da fundação do Setor de Linguística do Departamento de Antropologia do Museu Nacional.
No Rio de Janeiro, dois dos cursos de Letras que constituem nosso objeto de estudo foram fundados na década de 40, sendo que o Instituto de Letras da UFF foi fundado em 1946 e começou a funcionar em 1947, enquanto que o curso de Letras da PUC (fundada em 1940) fazia parte da Faculdade de Filosofia, assim como os cursos de Geografia e História, Filosofia, Ciências Sociais e Pedagogia. Como contraponto à presença das ideias linguísticas nesses cursos fundados há mais de 50 anos, os outros dois cursos de Letras, também objeto de nossa investigação, são bem mais recentes: a UFRRJ, fundada em 1910, propõe em 2009 seu primeiro curso de Letras. Igualmente jovem, o curso de Letras da UNIRIO foi fundado em 2010.
Nos artigos Mariani (2025) e Mariani et alii (2025), que se encontram na aba ‘publicações’, é possível ler os desdobramentos do percurso de institucionalização dos cursos de Letras e de disciplinarização da Linguística no Rio de Janeiro.
O objetivo geral é depreender e comparar as ideias linguísticas constitutivas da história da disciplinarização da Linguística da institucionalização dos cursos de Letras da Pontifícia Universidade Católica do Rio (PUC-Rio), da Universidade Federal Fluminense (UFF), da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), da Universidade Federal Rural (UFRRJ), da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO) e da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ).
Justifica-se tal objetivo tendo em vista que se pretende verificar como que a circulação das ideias linguísticas e os estudos sobre as línguas e a linguagem do ponto de vista linguístico se consolidaram e se modificaram, a partir da década de 40 do século XX, até sua entrada programas de disciplinas e bibliografias das faculdades de Letras das quatro universidades mencionadas.
De acordo com uma memória já constituída, a Linguística, como tal, só tem sua entrada institucionalizada no Brasil a partir dos estudos de Mattoso Câmara. Não há como proceder a tal investigação sem levar em consideração a presença, a importância e a influência das ideias linguísticas de Mattoso Câmara. Sua primeira publicação, Princípios de Linguística Geral (1941), é considerada obra princeps do início da linguística moderna no Brasil. Mattoso formou uma geração de linguistas e muitos atuaram em instituições cariocas como a PUC, a UFF e a UFRJ. Qual seu papel no início da disciplinarização da Linguística, especificamente, PUC-Rio e UFF? Em que esses quatro cursos se assemelham e em que se distanciam? Observando de modo diacrônico as reformas curriculares nesses dois cursos de Letras, de que forma as ideias da Linguística Geral circularam no Rio de Janeiro?
Tais questões, em seu conjunto, repercutem na discussão da práxis do ensino de alfabetização e de Língua Portuguesa para nível médio. Publicado em 1941, o subtítulo da obra de Mattoso formula essa preocupação, como se pode ler: como fundamento para os Estudos superiores da Língua Portuguesa. Quais as controvérsias sobre a Linguística, nesses primórdios de sua disciplinarização, na formação do professor de língua materna? Seria possível descrever uma política de línguas em funcionamento?
O detalhamento do projeto leva à elaboração de objetivos específicos que norteiam os trabalhos e estão em consonância com o cronograma da pesquisa. São objetivos específicos voltados para as questões teóricas aqui propostas e, também, vinculados ao conhecimento prático relativo à situação dos estudos linguísticos no passado e no presente. Passo a relacionar os objetivos específicos.